O racismo no Brasil segundo a lei

Mais de 106 milhões de pessoas isto significa um 53% por cento da população brasileira (mais da metade) representam á pessoas com a pele negra. No Brasil essa maioria é excluída.  Ainda hoje os negros têm todos os indicadores sociais inferiores a os indicadores de pessoas com a pele branca, mesmo que de modo geral esses indicadores tenham melhorado.

Os dados do instituto brasileiro de geografia e estatística mostra que 23% da população de cor branca tem o ensino superior completo, entre os negros esse número é de 10%. A mesma desigualdade se observa no salário médio. Os brancos ganham em media 1608 reais, em quanto o salário médio dos negros é de 921 reais.

Para vários profissionais da pesquisa essa diferença salarial é o resultado de uma condição histórica, pela falta de acesso aos mesmos direitos que os brancos tem.

A escravidão que trouxe os negros para o Brasil foi abolida pela lei Áurea em 1888. Uma nova legislação para cortar o racismo na sociedade só veio em 1951 com a lei Afonso Arinos Pena que transformou o preconceito de raça em contravenção. Em 1989 a Lei Carlos Alberto de Oliveira ou lei Caó, tipificou o crime de racismo. Negar o atendimento em uma loja, impedir o acesso em algum transporte público por discriminação ou preconceito de raça passou a ser crime punido com 2 a 5 anos de prisão.

Sabemos que a só a lei não abole o racismo ou o preconceito na sociedade, mas com estas leis a sociedade pode criar costumes saudáveis. Uma mostra disso é o Estatuto de igualdade racial aprovado no ano 2010 que abriu um novo caminho no combate ao racismo.